O Presidente de Honra da Associação Nacional de Desembargadores (Andes), desembargador Luiz Eduardo Guimarães Rabello, teve o seu retrato inaugurado na sede da entidade (situada no prédio do Museu da Justiça) nesta quinta, dia 26, com discurso de homenagem do Presidente da Associação, desembargador Bartolomeu Bueno de Freitas Morais, e também palavras de reconhecimento de representantes de outras entidades de magistrados, como o Instituto dos Magistrados do Brasil (IMB) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
Foi inaugurado nesta quinta-feira, dia 28, o retrato do Presidente de Honra da Associação Nacional de Desembargadores (Andes), desembargador Luiz Eduardo Guimarães Rabello, como Idealizador, Fundador e Presidente da Andes no período de 01/05/2008 a 26/11/2015. O Presidente da Associação, desembargador Bartolomeu Bueno de Freitas Morais, justificou a iniciativa da entidade pelo merecimento do homenageado por toda a trajetória, elogiou o empenho do magistrado nas atividades da Andes, desde a sua fundação, e denominou-o como “presidente de honra vitalício”.
Visivelmente emocionado, o desembargador Rabello, tendo ao lado a esposa Cláudia Guimarães Rabello, agradeceu a todos os colegas pela presença e pela homenagem, bem como o apoio da companheira, lembrando que nos seus 60 anos de Poder Judiciário foi presidente do Tribunal de Alçada e fez algumas coisas em prol do Tribunal, como a criação do Fundo Especial do TJRJ. Fez um agradecimento bem-humorado e especial ao Presidente da Andes, “que insistiu que eu fizesse o retrato e resisti um pouco, mas com a intervenção do desembargador Fernando Fernandy, como sempre eficiente, estamos aqui”, disse.
Em seguida, outros magistrados fizeram uso da palavra, como o Presidente da Associação dos Juízes Militares (Amajum) e Diretor de Integração Judiciária do IMB, juiz auditor Edmundo Franca de Oliveira, em nome da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da qual também é Diretor, falou que não poderia estar ausente “dessa justa homenagem”. E ele continuou: “Para mim e para todos nós esse é um momento de alegria e festa, porque materializamos o reconhecimento do trabalho do desembargador Rabello, que desenvolveu um fecundo trabalho à frente da Andes, realizou um trabalho que marcou a sua administração.”
Pelo IMB, o nosso Diretor Cultural, desembargador Sylvio Capanema de Souza, disse que “hoje saio reencontrado do Judiciário, posso sair daqui realizado, porque agora posso dizer, com absoluta certeza, que isso é uma casa de justiça, e não se podia ter feito maior justiça nessa casa do que a inauguração desse retrato”. Ele destacou: “A classe, Rabello, fica lhe devendo uma extraordinária contribuição, você jamais será esquecido, esse retrato nem precisava estar aí, como um sinete heráldico, você e a sua obra por nós estão aqui marcados nessas paredes, independente do retrato, porque estará sempre em nossos corações e em nossas mentes; estou aqui porque tinha absoluta convicção de que, se há alguém que merece a nossa gratidão, é você”.
Fizeram juntos o descerramento do retrato os desembargadores Bartolomeu Bueno, Fernando Fernandy Fernandes, que é Coordenador de Sede da Andes, e o homenageado Luiz Eduardo Rabello. Também estavam presentes à solenidade o ex-Presidente do TJRJ, desembargador Thiago Ribas Filho, o Presidente do IMB, desembargador Roberto Guimarães, o Secretário Geral do IMB, desembargador Bernardino Machado Leituga, o Secretário do Conselho Fiscal do IMB, desembargador José Roberto Lagranha Távora, a desembargadora Vany do Couto Faria, a desembargadora Valéria Maron, o desembargador Jurandir de Sousa Oliveira e o desembargador Walter Felippe D'Agostino, além do Gerente Geral do IMB André Maia.
Comunicação do IMB
Fotos: Gustavo Lethier (TJRJ)
Íntegra do Discurso do Presidente da AMAJUM, Juiz Auditor Edmundo Franca de Oliveira, representando a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), onde é Diretor:
– Recebi o telefonema sobre essa justa e merecida homenagem e não poderia ficar ausente. Para mim e para todos nós esse é um momento de alegria e festa, porque materializamos o reconhecimento do trabalho do Desembargador Rabello, que desenvolveu um fecundo trabalho à frente da Andes, realizou um trabalho que marcou a sua administração. Tive o privilégio de conviver dois anos com o Desembargador Rabello, por quanto ocupei e ocupo a sala da subsede da AMB no Rio de Janeiro, justamente vizinha à Andes e isso me ensejou a ter contatos permanentes com o nosso presidente, Desembargador Rabello, e nesses contatos pude testemunhar a preocupação constante que ele tinha com o fortalecimento do Poder Judiciário, sobretudo para defender as prerrogativas da magistratura brasileira. Era um homem que sempre se preocupava com o que se passava, não só no Congresso Nacional, como no Conselho Nacional de Justiça, especialmente nos momentos de turbulências e incertezas, quando, muitas das vezes, as iniciativas da nossa Suprema Corte não tinham a devida receptividade, tanto no âmbito do Executivo como no do Congresso Nacional. E o Desembargador Rabello, se valendo das relações e amizades pessoais, muitas vezes buscava contato e diálogo com deputados e senadores para viabilizar os nossos pleitos e as nossas pretensões.
De sorte que, quando estivemos juntos em Brasília e vi o senhor sentado na mesa de honra da Associação dos Magistrados Brasileiros aquilo me trouxe grande felicidade e alegria porque essa era uma das pretensões do nosso Desembargador Rabello, que a Andes juntamente com a AMB que muitas das vezes e na maioria das vezes as bandeiras e as propostas são semelhantes, que não se desperdiçasse energias nem esforços, mas pelo contrário se somasse esforços e energias para que os nossos projetos viessem a ter êxito. E o Desembargador Rabello tinha essa preocupação, que tive o prazer de ver o senhor realizar junto conosco no Conselho de Representantes da AMB.
Trago aqui, não só essa disposição, a disposição da AMB – ainda ontem estive em Brasília. A presença do senhor foi muito bem recebida, aplaudida, e abriu uma perspectiva muito animadora e um rico espaço para que a Andes e a AMB somem esses esforços para que possamos ver os nossos propósitos e ideais cada vez fortalecidos, e que nada mais são do que os ideais de um Judiciário cada vez mais fortalecido e prestigiado, porque nenhuma sociedade se sente segura se não contar com um Judiciário fortalecido. Nenhuma democracia sobrevive se não contar com um Poder Judiciário fortalecido. E tampouco as instituições funcionarão adequadamente, senão com um Poder Judiciário fortalecido. E, afinal de contas, o Judiciário como um poder, existe justamente para atender essas necessidades e demandas sociais. Só assim, o Poder Judiciário pode se legitimar. De sorte que quero cumprimentá-lo, Desembargador Rabello, por essa merecida homenagem e também cumprimentar ao Desembargador Bartolomeu por ter dado o primeiro passo num encontro fraterno e fecundo junto à Associação dos Magistrados Brasileiros.